O avião elétrico é rotulado na categoria eCTOL (decolagem e aterrissagem convencional elétrica). A Quantum Air planeja lançar a primeira rede comercial de mobilidade aérea urbana (UAM) do mundo no próximo ano com uma frota de eFlyers da Bye Aerospace.
Imagens: Divulgação
A Quantum, com sede em Los Angeles, viu a oportunidade de transformar os aviões elétricos em táxis aéreos baratos, capazes de realizar pequenos voos entre aeroportos locais. A empresa planeja iniciar a primeira rota em algum momento de 2021, ligando o aeroporto de Los Angeles a outros aeroportos da região.
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O projeto
O CEO da Quantum, Tony Thompson, está chamando o projeto de Quantum X e disse que a frota da eCTOL foi projetada para atender viajantes que desejam medir o tempo de viagem em minutos, em vez de horas na estrada.
Ao contrário dos helicópteros de ficção científica e das cápsulas voadoras, a frota eVTOL é composta pelo eFlyer 2, que é uma aeronave de aparência convencional que usa energia elétrica em vez de combustíveis fósseis. Eles operam a uma fração do custo de um avião de tamanho semelhante, o que os torna atraentes como aviões de treinamento e, claro, como táxis aéreos.
Os aviões
O eFlyer 2 parece uma aeronave convencional, mas seus motores elétricos tornam seus custos operacionais significativamente mais baixos do que os outros aviões.
A Bye Aerospace começou a desenvolver o eFlyer 2 em 2014 como uma alternativa econômica aos treinadores convencionais, pois a demanda por pilotos treinados deve aumentar cinco vezes nos próximos 20 anos. Após o eFlyer 2, ele está desenvolvendo o eFlyer 4, com quatro lugares.
George Bye, CEO da Bye Aerospace, diz que a aviação elétrica será o trampolim das novas redes UAM. As aeronaves elétricas também podem dar nova vida à indústria da aviação. “O que trazemos para a aviação são soluções de aeronaves elétricas para atender às necessidades atraentes do mercado”, diz Bye sobre seus eFlyers.
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Valores e objetivos da empresa
A empresa diz que o eFlyer2 custa US$ 23 (R$ 118) por hora de voo para operar, comparado aos US$ 110 (R$ 568) por hora do Cessna 172, além dos custos de manutenção dos motores elétricos também serem muito mais baixos.
A Quantum, que conta com vários ex-funcionários da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) e engenheiros aeronáuticos em sua equipe, planeja entrar no mercado eVTOL com seu programa Quantum X. Há também planos a longo prazo para naves suborbitárias para ajudar a construir colônias fora da Terra. Esse projeto, chamado Quantum Z, permanece confidencial.
Para a Quantum, trazer viagens aéreas futuristas e econômicas em diferentes segmentos é o objetivo a longo prazo.
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